A menina Alanna Ludimilla Borges Pereira, 10 anos, encontrada enterrada no quintal da própria casa nesta sexta-feira (03), morreu por asfixia e após abuso sexual. A informação foi confirmada pelo delegado da Delegacia de Homicídios, Arthur Benazzi. A divulgação do laudo oficial não tem data definida, mas deve sair nos próximos dias. Segundo ele, a confirmação do abuso sexual já era esperada.
"Desde a hora que encontramos o corpo, pela característica que estava
escondida, a primeira coisa que pensamos é que teria sido abuso e que o
assassino a matou para acobertar o abuso. Ela foi encontrada com as mãos
amarradas e um saco na cabeça”, informou.
O ex-namorado da mãe, Robert Oliveira, continua como principal suspeito
do crime, segundo o delegado. "Ele está sendo procurado pela polícia,
mas ainda não está oficialmente foragido. Mas é suspeito porque
costumava frequentar o local e tinha acesso as chaves da casa",
declarou.
Ainda segundo o delegado, em depoimento Robert chegou a informar de
que, acompanhado de um amigo, esteve na casa da menina no dia do crime.
Porém, nos últimos dias ele foi procurado, mas não foi localizado.
A mãe da menina presta depoimento na tarde desta sexta-feira (03)
e
ainda não é considerada suspeita. Segundo o delegado, vizinhos sentiram
um cheiro forte vindo do quintal da casa da vítima, pularam o muro e
encontraram o corpo. Mesmo assim, ainda não é possível confirmar que a
mãe sabia o que tinha acontecido e o local onde o corpo estava
enterrado.
Sobre o caso
Alanna Ludmilla desapareceu na quarta-feira (1º), enquanto estava
sozinha em casa durante o tempo em que a mãe dela tinha ido a uma
entrevista de emprego. Alanna morava no bairro Maiobão, localizado na
região metropolitana de São Luís. Uma mochila que pertencencia a menina
foi encontrada em um terreno baldio em um bairro vizinho horas depois do
desaparecimento.
A polícia esteve na busca da menina até que ela foi encontrada no
quintal da própria casa, na manhã desta sexta-feira (3). Uma multidão
acompanhou o trabalho da polícia em frente a casa da vítima. De acordo
com o Coronel Aritanã Lisboa, comandante do Comando de Policiamento
Metropolitano 2 (CPAM II), responsável pela região onde o crime
aconteceu, nos próximos dias a casa ficará isolada.
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