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quinta-feira, 30 de março de 2017

Assassino de missionária confessa que premeditou o crime



A participação do caseiro Juvenal Pereira dos Santos,47, no assassinato da missionária Simone Moura Facini Lopes, 31, continua um mistério para os investigadores da DIG.
Nesta quarta-feira, 29, a Polícia Civil realizou a reconstituição do homicídio na chácara do bairro Jardim Planalto onde a mulher foi 

encontrada morta. O aposentado Francisco Lopes Ferreira, 64, assume sozinho o crime e isenta o amigo de participação. A Polícia 

Civil não tem elementos fortes para indiciar o caseiro, que mantêm a versão de que estava em Bady Bassitt quando Simone foi morta.
Apesar disso a reconstituição acrescentou informações importantes à investigação. Uma delas, segundo o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior é que o crime não foi cometido por impulso.
Outro detalhe é que a missionária foi surpreendida pelas costas.
Segundo Francisco, ele deu uma marretada na cabeça da vítima, que ficou desorientada. Ela foi acorrentada à cama pelos pés e mãos e só depois de uma hora teria sido morta com outros golpes na cabeça. O aposentado cogitou mantê-la em cárcere, já que improvisou um banheiro no quarto onde ela foi ferida e amarrada.

A polícia continua acreditando que o idoso não agiu sozinho.
Durante o procedimento na chácara, familiares da missionária aguardaram do lado de fora com cartazes pedindo Justiça. A mãe de Simone, Edilene Alves Moura estava muito emocionada.
Após a reconstituição, Francisco e Juvenal voltaram para a cadeia de Catanduva onde estão presos temporariamente. Os dois tem passagem por estupro.

Há seis meses Simone, que era voluntária em uma igreja evangélica, alfabetizava Francisco e fazia comida para ele. Ela foi morta porque disse ao idoso que estava incomodada com fofocas e que por isso não iria mais frequentar a chácara.

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