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segunda-feira, 20 de março de 2017

Aposentado que era alfabetizado por missionária assume homicídio


O delegado da DIG, Alceu Lima de Oliveira Júnior, responsável pela investigação do homicídio à missionária Simone Moura Facini Lopes, atendeu a imprensa na noite desta segunda-feira após ouvir em depoimento o principal suspeito do crime, o aposentado Francisco Lopes Ferreira, de 64 anos, que já tinha passagem por estupro.

Há pelo menos seis meses ele era alfabetizado por Simone, que era professora voluntária de uma igreja evangélica. 
Francisco está internado no Hospital de Base após passar uma semana escondido em uma área de mata atrás do bairro Gonzaga de Campos. Ele está desidratado porque teria passado sete dias ingerindo apenas água.

Em depoimento formal no HB, o ex-detento assumiu o crime. Ele disse que nutria por Simone uma paixão e que não era correspondido. Segundo relatos do suspeito, havia rumores na vizinhança sobre as pretensões do acusado, e Simone chegou até ele e disse que não mais frequentaria aquele local, pois era casada e não queria ver seu nome envolvido em fofocas. Com raiva, Francisco a atacou com golpes de marreta. Alega que cogitou estupra-la, por isso retirou a parte debaixo da roupa, mas não conseguiu concretizar o ato, pois não teve ereção.

O delegado disse que o suspeito foi bastante convincente ao contar detalhes do crime, mas que não está descartada a participação do caseiro Juvenal Pereira dos Santos.

"Francisco mencionou que em desentendimentos anteriores por causa de ovos, Juvenal mencionou a ele que Simone merecia ser estuprada. Havia indícios de que a vítima foi asfixiada e Francisco nega, o que nos faz crer que ele não agiu sozinho", explicou.
Juvenal já está preso temporariamente. Francisco deve receber alta em três dias e seguir para a cadeia de Catanduva.

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