Um projeto em Americana (SP) pretende alimentar cães e gatos em
situação de abandono. A ideia consiste em instalar "comedouros" em áreas
públicas da cidade com maior concentração de animais de rua.
O "AlimentaCão" começou a funcionar em março e já tem três pontos de
tratamento instalados em bairros periféricos da cidade, que ajudam
aproximadamente 15 cães por dia.
A iniciativa, que conta com o apoio da Prefeitura e de protetores de
animais, pretende ampliar esse número para mais 15 em breve, por meio da
ajuda de voluntários.
Como funciona?
A ideia é simples: o morador interessado em ser tutor de um ponto de
alimentação entra em contato com os idealizadores do projeto, passa por
uma entrevista, depois, assina um termo afirmando que irá se comprometer
a monitorar a área pelo menos uma vez ao dia, colocando mais ração e
água nos "comedouros", que também devem ser fornecidas pelo voluntário.
Os "comedouros" são canos de PVC adaptados e tranformados em
recipientes de água e comida. Neles são colocados adesivos, além de
serem afixadas placas ao lado que expliquem a ideia do projeto e o que
pode ser feito pelos moradores para contribuir. O custo do equipamento
também é pago pelo voluntário.
Cada comedouro cabe, em média, 4 kg de ração, que deve ser reposta todo
dia. De acordo com a comerciante Ângela Maria dos Santos, de 42 anos,
que é uma das voluntárias do projeto, o trabalho consiste num
monitoramento do equipamento.
Custo
Para participar da ação é necessário comprar o comedouro, que custa em
torno de R$100, e abastecê-lo ao longo do dia. Segundo a organização do
projeto, eles devem ainda ser afixados em lugares longe do chão para
evitar que a cidade fique suja ou ocorra a proliferação de pragas como
ratos e baratas.
Os tutores para os pontos são escolhidos de acordo com localização da
sua casa, já que é necessário o deslocamento pelo menos uma vez por dia
para estes lugares.
Apoio da população
A iniciativa teve adesão de parte da população que ajuda, por meio de
doações, para manter os pontos de alimentação. Além disso, algumas
empresas especializadas em produtos agrícolas, assim como petshops e
clínicas veterinárias também embarcaram na ideia. Novos pontos serão
instalados com a ajuda destes estabelecimentos.
Fonte: G1
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