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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Teoria das janelas quebradas na Criminologia

A Teoria das Janelas Quebradas publicada em 1982 por uma revista norte-americana se fundamentou no experimento de deixar dois automóveis idênticos em bairros diferentes, sendo um deles com o capô aberto, sem placas, vidros quebrados ficando num bairro pobre em Nova Iorque e foi em 24 horas destruído. O outro carro sem nenhuma danificação foi deixado num bairro de classe média e permaneceu assim por duas semanas até que um dos pesquisadores quebrou algumas janelas e partes do automóvel e então, a partir daí, o carro foi totalmente destruído.


Observaram que a diferença social que existiam entre os bairros não eram a causadora das ações destruidoras e sim e que móveis abandonados e com sinais de destruições que eram um chamamento aos vândalos até mesmo de classes sociais mais altas, convidados pelo abandono.


George Kelling e James Wilson, criminologistas e criadores desta teoria, nos seus estudos utilizaram o exemplo de uma janela quebrada de uma fabrica ou escritório, verificando que caso não haja imediato conserto, logo as demais serão quebradas. Quando uma pessoa se depara com esta janela quebrada por vários dias, pensará que o imóvel está abandonado e assim quebrará as demais janelas do local.
 
Os pesquisadores entenderam que há semelhança entre essa experiência e o que ocorre com a criminalidade, quando não há repressão, combate, controle ao crime, até mesmo aos de pequena potencialidade, haverá atração a outros crimes.

         
por/  Mateus Maciel César Silva

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