De acordo com boletim de ocorrência registrado pela auxiliar de produção Marcela Domingos, a pequena Heloísa começou a passar mal. Então, ela e o marido levaram a criança ao PSM (Pronto-Socorro Municipal) de Birigui. A bebê estava ofegante, batimentos cardíacos acelerados e alto índice de glicemia (açúcar no sangue).
Por causa do quadro clínico a bebê foi entubada, quando teve uma parada cardíaca e não resistiu. Conforme o BO, na manhã do óbito Heloísa vomitou e teve diarreia, dormindo à tarde. Pouco tempo depois, ela acordou já apresentando os sinais que levaram os pais a procurar atendimento médico.
Em depoimento à Polícia Civil, os pais disseram que uma semana depois de nascer Heloísa fez o teste do pezinho e nenhum problema foi detectado. Posteriormente, a bebê passou por consulta em UBS (Unidade Básica de Saúde) de Birigui porque estava com os batimentos cardíacos acelerados. A mãe relatou que ela não foi medicada nesta consulta.
Logo que completou dois meses, Heloísa foi levada pela mãe para tomar as vacinas obrigatórias e algumas que estavam atrasadas, totalizando quatro tipos, aplicados de uma só vez. No dia seguinte, ela voltou a passar mal, quando foi levada ao PSM e morreu.
Por telefone, o pai de Heloísa, o pedreiro Leandro Maciel Domingos disse que até agora não sabe o que causou a morte da filha. Ele suspeita que a bebê era diabética, por causa dos sintomas apresentados e pela taxa de glicemia alta no dia em que ela faleceu.
O problema é que, segundo o pai, a família não sabe se ela tinha a doença nem se foi feito o teste obrigatório quando nasceu. Ele disse que também não foi perguntado se Heloísa fez exames de sangue antes de receber as quatro vacinas.
Fonte/ Folha da Região
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