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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Delegado acredita que primeiro caixão continha placenta


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A exumação do primeiro caixão onde deveria ter sido enterrado um feto de cinco meses de gestação foi realizada na manhã desta quarta-feira, 15, no cemitério de Monte Aprazível, e mostrou que dentro havia um material, ainda não identificado, mas o delegado Valcir Passeti Júnior, que investiga o caso, acredita que é a placenta. 

O delegado afirma que o material será encaminhado para São Paulo, vai passar por exames biológicos e toxicológicos e a Polícia Civil aguarda o resultado do laudo, que deve sair em até 30 dias.
A exumação foi acompanhada pelos pais, advogados, funcionários do Hospital da Criança e Maternidade (HCM) - onde a mãe ficou internada e sofreu espontâneo -, funcionários da funerária e policiais. Segundo o delegado, a pedido da advogada da família, no momento da abertura do caixão, a mãe se aproximou para ver mais de perto o que tinha dentro. 

Aparentemente, de acordo com o delegado, ela ficou aliviada ao constatar que não havia outro corpo.

As investigações ainda continuam para apurar as responsabilidades do caso. "Já foram ouvidos os pais. Estávamos concentrados em fazer a exumação e agora a gente vai ouvir algumas testemunhas que foram citadas pelos pais e depois finalizar ouvindo o pessoal da funerária e do hospital", diz o delegado.

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