A exumação do primeiro caixão onde deveria ter sido enterrado um feto de cinco meses de gestação foi realizada na manhã
desta quarta-feira, 15, no cemitério de Monte Aprazível, e mostrou que
dentro havia um material, ainda não identificado, mas o delegado Valcir
Passeti Júnior, que investiga o caso, acredita que é a placenta.
O delegado afirma que o material será encaminhado para
São Paulo, vai passar por exames biológicos e toxicológicos e a Polícia
Civil aguarda o resultado do laudo, que deve sair em até 30 dias.
A exumação foi acompanhada pelos pais, advogados,
funcionários do Hospital da Criança e Maternidade (HCM) - onde a mãe
ficou internada e sofreu espontâneo -, funcionários da funerária e
policiais. Segundo o delegado, a pedido da advogada da família, no
momento da abertura do caixão, a mãe se aproximou para ver mais de perto
o que tinha dentro.
Aparentemente, de acordo com o delegado, ela ficou
aliviada ao constatar que não havia outro corpo.
As investigações ainda continuam para apurar as
responsabilidades do caso. "Já foram ouvidos os pais. Estávamos
concentrados em fazer a exumação e agora a gente vai ouvir algumas
testemunhas que foram citadas pelos pais e depois finalizar ouvindo o
pessoal da funerária e do hospital", diz o delegado.
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