Um homem foi preso na madrugada desta quarta-feira, 04, após matar a companheira por asfixia. Depois de cometer o crime ele compareceu na Central de Flagrantes para registrar o desaparecimento da vítima e acabou desmascarado pela polícia.
Segundo o apurado por investigadores da DIG, recentemente a dona de casa Maria Fabrícia da Silva, de 36 anos, se desentendeu com o companheiro Hiago Henrique Camani Souza, de 20 anos e ameaçou desaparecer com a filha do casal, de apenas quatro dias de vida.
Na tarde de ontem, 03, durante uma discussão no carro, ele aplicou uma 'gravata' em Maria até desacordá-la. Em seguida asfixiou a vítima utilizando vários 'enforca-gato' e jogou o corpo em um terreno no prolongamento da avenida Mirassolândia, zona norte de Rio Preto.
No final do dia, Hiago esteve na Central de Flagrantes com a filha nos braços dizendo que a namorada dele tinha desaparecido. Ele foi orientado pelos policiais civis a aguardar 24 horas para registrar boletim de ocorrência por desaparecimento.
Logo depois investigadores da DIG foram avisados sobre o encontro de um corpo feminino na zona norte. Ao comunicar a Central de Flagrantes sobre o fato, uma escrivã mencionou a visita de Hiago à delegacia, suspeitando que a mulher encontrada morta poderia ser a companheira dele.
Como a vítima estava sem documento, os investigadores da DIG seguiram para a casa do homem, no bairro Cecap, com o objetivo de se informar sobre as características físicas de Maria.
Chamou a atenção da equipe o fato de Hiago se referir à vítima no passado: "ela tinha 36 anos..."
Já como suspeito do crime, ele foi levado para a DIG onde, em pesquisa ao celular do autor, os policiais conseguiram comprovar, através da localização geográfica armazenada pelo Google, que ele esteve no local do crime. A equipe constatou também conversas de cunho homossexual em aplicativo WhatsApp.
Diante das evidências, Hiago acabou confessando que premeditou o assassinato por se sentir envergonhado e diante da ameaça de Maria em ir embora com a filha.
Ele ainda assumiu que tomou posse do celular da vítima e de R$ 200 que ela havia acabado de sacar, motivo pelo qual foi preso por latrocínio - roubo seguido de morte.
Fonte/CBN Grandes Lagos
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