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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Podem restar apenas 12h de oxigênio a submarino argentino



A Marinha da Argentina anunciou que as operações de busca do submarino ARA San Juan, desaparecido há seis dias com 44 militares a bordo, foram intensificadas nesta terça-feira graças à “melhora nas condições climáticas”. A situação é crítica pois, de acordo com as previsões, a tripulação pode ter pouco mais de 12 horas até o fim do oxigênio disponível.

Os militares divulgaram um comunicado informando que uma das aeronaves que participam das operações encontrou um bote à deriva e sinalizadores na área onde estão concentradas as buscas. 

Nenhuma das descobertas, contudo, tinha relação com a embarcação desaparecida há seis dias. Os “alarmes falsos” se somam a ruídos registrados nas profundezas do mar e a tentativas de contato sinalizados – e descartados – como dicas do paradeiro do submarino.

 Tripulação da Marinha trabalha a bordo do destróier ARA Sarandí antes de partir para participar da busca do submarino San Juan desaparecido no mar na Base Naval Argentina em Mar del Plata - 21/11/2017 (Marcos Brindicci/Reuters)

Nesta tarde, um navio norueguês, o Skandi Patagonia, deixou o porto de Comodoro Rivadavia equipado com quatro submarinos autônomos não tripulados da Marinha americana que serão usados para a procura e resgate dos militares a bordo da embarcação. 

Segundo o jornal argentino Clarín, uma cápsula designada para ser acoplada à escotilha do ARA San Juan e capaz de alcançar uma profundidade de até 260 metros, também integra essa frente das buscas por vias marítimas.

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