A Polícia Civil, através do 4º Distrito Policial (Decap), prendeu dois funcionários do almoxarifado de um hospital na Rua Bresser, suspeitos de desviarem 50 mil máscaras descartáveis que seriam usadas naquele nosocômio, na prevenção à pandemia do Covid-19.
No último dia 20/3, o supervisor de segurança de um grupo hospitalar foi acionado pela Coordenação de Farmácia e Almoxarifado Central, dando conta de que havia uma inconsistência de 50 mil máscaras cirúrgicas descartáveis, as quais estavam destinadas a um hospital da rede.
Durante análises das câmeras de segurança, foi possível constatar que 20 caixas, com 2.5 mil máscaras cada uma, foram entregues no hospital, porém não foram levadas ao galpão do estoque. Foi visualizado que, dias depois, dois auxiliares de almoxarifado, o encarregado e seu subordinado, subtraíram a carga e colocaram num veículo de uma empresa terceirizada de entregas, retornando horas depois, já sem o material.
No comprovante de entrega, quando o hospital recebeu o material, o encarregado assinou e informou o recebimento de materiais, porém não lançou no sistema as 20 caixas subtraídas, pedindo demissão no mesmo dia em que subtraiu o material.
A autoridade policial representou pela expedição de mandados de busca e apreensão e de prisões temporárias dos investigados, que foram deferidos.
Os mandados foram cumpridos e a dupla foi presa por furto e associação criminosa.
Na casa da genitora de um dos envolvidos foi localizado material hospitalar, que em análise de sistema, foi constatado que vinha sendo desviado entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020. Estima-se que esses curativos localizados, que não pertencem à carga investigada, tenham valor de mais de R$ 30 mil no mercado negro. A costureira informou que seu filho pediu que ela escondesse o material que havia subtraído. Ela foi presa por receptação.
A Polícia Civil trabalha agora para identificar e prender o receptador das máscaras desviadas.
Fonte/ Secretaria da Segurança Pública